(Tempos Atuais)
Minha vista voltava, as luzes fortes haviam sumido.
- Então podem me explicar algo? - Falei
- De nada. - Falou um homem.
- Como assim de nada?
- De nada por te salvar.
- Eu não pedi sua ajuda.
- Então se está tão incomodado com isso, tudo bem agente te larga daqui seu imbecil!
- Olha como fala comigo seu filho duma...
- Ei, Ei, vamo parar gente! - Falou o Claudio.
Continuamos no carro até chegarmos em um prédio dos grandes.
- Me sigam, não façam barulho! - Falou uma voz de mulher.
Saímos do carro e abrimos o portão pra o homem entrar com o carro, depois fechamos e a mulher botou um cadeado, entramos no elevador e começamos a subir até a cobertura e depois entramos no apartamento.
- Sou o Fernando - Fala o homem tirando os óculos.
- E eu sou Márcia.
- Prazer sou Marcos e esse é o Claudio.
- Então ainda não sabem? - Fala o homem.
- O que? - Falei
- Das mutações.
- Mutações? Aquelas coisas na rua?
- Exatamente, aqueles vivem nos esgotos, odeiam o claro, saem mais a noite, ganharam muita inteligencia, fora do normal, agente tava aqui vigiando quando vimos vocês lá e a Márcia me convenceu a ajudar.
- Aquelas merdas lá na rua riam! - Exclamou o Claudio.
- É, da muito medo.
- Eles sabem laçar os pés de alguém! - Exclamou o Claudio novamente.
- Infelizmente. - Falou a Márcia.
- Olha estamos muito cansados, vamos dormir e amanhã conversamos mais. - Falei.
- Certo, me sigam vou levar vocês até os quartos.
Fui até o quarto e nem tirei nada, me joguei na cama e dormi.
Acordo de manhã, vou no banheiro e vou até a sala, na varanda estavam Fernanda e a Márcia.
- Então, por quê estavam na fora? - Perguntou o Fernando.
- Fomos pegos pelos Flyers e fomos jogados em uma escola vazia, andamos por mais ou menos 3 horas quando aquelas aberrações resolvem aparecer.
- É a primeira mutação que vêem?
- Sim.
- Olha, da cobertura vemos muita parte da cidade, em vários lugares diferentes existem mutações, inteligência e até mutações de animais.
- Como sabem?
- Vimos muitos por aí.
- São casados?
- Sim, e temos um filho que está no quarto dormindo.
- Quantos anos ele tem?
- Treze.
- Deve ser muito traumatizante para ele ver essas coisas por quase 1 ano.
- Realmente. Sabe de uma coisa? Não vamos durar muito.
- Por quê?
- Eles estão começando a sentir Cheiro de carne fresca.
- Como sabem?
- Há 5 dias estávamos aqui, numa casa lá em baixo tinha um rapaz, sozinho, nos comunicávamos por escritas em papéis e binóculos, um dia vimos um zumbi rodeando a casa, ele ficava mexendo o nariz como se sentisse o Cheiro, no outro dia a casa foi invadida.
- Muito estranho.
- Muita evolução, aliás, vamos ter que sair daqui, um Licop desconfia de nossa existência aqui.
- Licop?
- Demos esse nome a ele por quê ele é muito grande e rápido e só tem um olho, ai veio Licop por causa dos ciclops que só tinham um olho, estávamos indo em outros apartamentos buscar suprimentos quando derrubamos um copo, ele estava passando mesmo pela frente do prédio e ficou olhando pra cá.
- Cara essa história está muito viajada, mutações? Licops? Mutações animais?
- Acredite.
- Mas ainda temos uma outra esperança. - Falou a Márcia.
- Qual? - Perguntei.
- Os Alfas, estão muito dispostos a oferecer abrigo, mas é uma armação, eles não passam de um grupo que nem os Flyers, pegam as pessoas e torturam, agente foi lá e ficamos uns 2 dias, logo nosso filho ouviu gritos no subsolo e nós fomos investigar e acabamos vendo, agente fugiu e voltou pra cá.
- Por quê não aproveitaram e saíram da cidade? Quer dizer, vocês já estavam fora.
- Não tínhamos nada de suprimentos, tínhamos que voltar, o que também foi muito sacrifício pois existem mais zumbis nas saídas das cidade.
- E qual a esperança?
- Um navio.
- Um navio?
- Isso mesmo, daqui agente quase todo dia de noite vemos um pontinho saindo do chão, sobe e depois desce, como sinalizadores, depois ouvimos transmissões de rádio que se conseguíssemos chegar até a praia e fizemos contatos com sinalizadores eles vêem atrás de nós, pelo menos não são tão extravagantes quanto os alfas que até rede de TV pegaram.
- Realmente, mas acho melhor ficar pela cidade mesmo.
- Eu acho que não.
- Por quê?
- Por causa das grandes mutações, cara do terraço do prédio agente vê muita coisa, coisas inexplicáveis, de mutações e inteligencias, agente já está com medo de ficar aqui, prefiro morrer tentando ao invés de ficar parado aqui e esperar um "Desgraçado" vim nos pegar.
- Não sei.
- E acredite ou não, vimos até um cachorro de três cabeças muito grande.
- O quê?
- Temos que sair daqui eu to falando.
- Mas como?
- Temos que bolar um plano.
Muito bom cara,vish mutações isso complica hein!Aguardando próximo capítulo.
ResponderExcluirObrigado e os próximos capitulos estaram cheios de surpresas. ú.ù
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