sábado, 4 de fevereiro de 2012

Parte Oito: Caos Inexplicável



Apartamento, 2 dias depois da explicação #Noite:

 Vou até a geladeira e pego um copo com água e bebo, eu ainda estava sem acreditar no que o Fernando me contou, quando saí de lá o Claudio também não acreditou muito, sentei no sofá e fiquei viajando em meus pensamentos. Será que os Zumbis chegariam a um ponto de inteligência que eles não fossem mais zumbis, literalmente, eles seriam só que em ponto de não atacar as pessoas. Fui interrompido quando ouço barulho de um helicóptero.

- Marcos corre aqui!

Ouvi o Claudio me chamando na varanda onde o Fernando a Márcia e o filho deles estavam, vimos um helicóptero bem perto do prédio, tiros são ouvidos, lasers talvez das armas também, estavam atirando no helicóptero, o começo do laser estava meio longe, o helicóptero começa a disparar contra os lasers, um tiro o atinge fazendo ele girar e atirar pra todo lado.

- COOOORRAM! - Gritei.

Corremos pra sala e entramos em um quarto, pudemos ouvir mais outros helicópteros passarem por perto, pareciam estar rodeando o prédio, sai do quarto e vi que eles estavam tentando ajudar os que estavam no helicóptero danificado, voltei pro quarto quando ouvimos uma explosão, saímos do quarto e vimos que o helicóptero danificado bateu em outro que o outro bateu um outro que explodiu e voou para o prédio, nesse momento começamos a correr pra fora da cobertura, pudemos ouvir ele invadindo o apartamento e começar a quebrar as paredes descendo junto conosco, era algo inacreditável o barulho estava imenso, élices, explosões, paredes sendo derrubadas.

- Vamos pelo elevador! - Gritou Marcia.
- Não vai dar tempo!

Ouvimos um zumbido como se a élice se soltou do Helicóptero, logo pudemos ouvir o barulho de vento e depois um estrondo, foi o elevador que caiu, e o barulho parou, só se ouviam barulhos de élice, tiros longes e dos helicópteros.

- Que doidera meu irmão! - Falou o menino.

Pelas janelas são vistos lasers.

Rua #Noite:

Chegamos na rua e começamos a correr, zumbis vinham de todos os lados, quando falta energia, no céu víamos helicópteros vindo de todos os lados, será uma organização? Ou será o exercito?

- Peguem nas mãos! - Gritei.

Comecei a pegar nas mãos de quem eu sentia e começamos a correr, esbarrávamos em alguns zumbis mas continuávamos correndo, pude sentir minha mão sendo solta e só senti uma, mesmo assim continuei correndo com quem eu estava de mão dada, a luz veio e pude ver que o Fernando a Márcia e o Garoto se perderam de mim e do Claudio.

- Vamos entrar naquela loja! - Falou Claudio.
- Vamos!

A luz faltou de novo, peguei meu celular que estava desligado e tentei ligar, liguei mas estava sem bateria e já desligando, clareei a loja e entramos pela porta que estava aberta, por sorte os zumbis ficaram pra trás.
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Comentem Pls ;D
E o que vocês acham de uma CBox ali do lado? >>>

História Do Personagem: Claudio Almeida

  

- "A Vida é  Bela". Fala Claudio caminhando no parque Estadual, um parque livre, não é fechado igual o Euclides. Claudio está animado,  tirou o dia de folga para Curtir o aniversário, iria visitar a família e festejar essa data querida.
O parque está tranquilo, sem muitas pessoa, grandes árvores, campos florados e pássaros cantando.
I used to rule the world
Seas would rise when I gave the word
Now in the morning I sleep alone
Sweep the streets I used to own (8)

Claudio cantava Viva La Vida de Cold Play quando foi interrompido por um barulho alto de sirene. Ele continuou andando quando encontra sua melhor amiga Paula.

- Olá Paula!- Exclamou Claudio.
- Olá Claudio.
- Como vai?
- Vou indo. E você?
- Estou bem.
- Legal. Olha tenho que ir, nos vemos por aí.
- Tá bom.

Claudio virou e continuou andando na pista de caminhada circular do parque. Estava triste pois a melhor amiga não lembrou de seu aniversário.

- Como ela  pôde não lembrar? Acho que ela estava com pressa. Ela sempre lembra.

Claudio é interrompido por um grito  de um homem muito alto, ele estava um pouco longe da rua então achou que fosse de dentro do parque. Começou a andar pra ir pra casa quando ouviu uma explosão e  tiros.

- Mas que merda!

Começou a andar mais rápido e quando chegou na saída/entrada do parque teve um susto.
O caos reinava a grande avenida, pessoas correndo pra todos os lados, pessoas desfiguradas correndo e no chão, pessoas sendo comidas vivas, ao longe do outro lado estava sua amiga Paula caída com um ferimento na perna, ele se aproximou e viu que era uma mordida.

- Paula!!

Ele se ajoelhou ao lado dela.

- Vem eu te ajudo a levantar!

Ele começou a tentar ajudar ela quando um homem com as tripas para fora veio correndo em sua direção e pulou em cima da Paula que gritava de dor enquanto ele a mordia.

- Não!! Para!! Desgraçado!

Claudio começou a bater no homem que pulou em cima dele, Claudio lutava para que o homem não o mordesse, ele pegou a cabeça do homem, mudou se posição com muito esforço e ficou em cima dele batendo sua cabeça no chão, o homem gritava e tentava pegá-lo de todo jeito. Claudio continuou batendo a cabeça do homem no chão até que ele parou de se mexer. Ele vai até Paula e ela estava com o olho fechado, ele tenta a acordar até que ela abre o olho e fica parada, ela solta um grito e tenta atacar Claudio que sai correndo chorando.


- Não pode ser! Não pode ser! Isso não está acontecendo!


Ele sai correndo desviando de alguns zumbis até que entra dentro de uma loja de celulares pequenas e fecha a porta, procura a chave e não acha, ele ver uma cadeira e bota bloqueando a porta, ele se esconde de trás do balcão e se deita chorando.


Loja De Celulares #Noite:


Claudio está dormindo atrás do balcão e acorda com tiros e gritos. Ele vai até a porta e ver o movimento na rua pela brecha na janela, 3 zumbis estão comendo um corpo há 20 metros da loja, tem 5 distantes vagando e 2 perto da loja, a rua está meia escura, há 10 metros dele está uma moto ligada no chão, daquelas que fazem muito barulho.


- Tenho que pegar aquela moto e ir pra casa de meus pais ver eles!


Loja De Celulares #Noite, Meia Hora Depois:


Claudio está andando pra lá e pra cá, fica indo ver se os zumbis se afastam mas só estão mais perto.


- Vou sair daqui e vai ser agora! 


Ele vai no banheiro da loja que não tinha visto antes, faz suas necessidades e volta, pega vários celulares e vai até a porta, tira a cadeira e abre a porta com cuidado, ele tira o braço a porta e joga um celular pra longe, os zumbis olham, depois ele joga outro os zumbis correm até lá, ele sai da loja em silêncio quando é visto por um zumbi que grita fazendo os outros ir também, ele começa a correr até a moto e a levanta, sobe nela e sai, é das motos pesadas e cai quando anda 5 metros, depois ele sobe e sai pilotando com um pouco de dificuldade, logo logo ele pega o jeito.


Rua #Noite:


Ele está pilotando pelas ruas, a moto faz muito barulho chamando atenção, tem mais ou menos uns 20 zumbis atrás dele. Claudio chegou no bairro dos ricos onde tinha que passar para chegar na casa de seus pais, ele virou a esquina e passou por um quebra molas que não viu, perdeu o controle e bateu no muro de uma casa, tentou abrir a porta mas foi sem sorte, pra sua felicidade o muro era era de trepadeiras, ele sobe e o pula, a porta de dentro era de vidro e começou a socá-la até que quebra e atrás os zumbis derrubam a outra, ele entra na casa e cai por cima de um centro que corta sua perna fazendo ele gritar.


- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA! PORRAAAAAA!


Ele viu os zumbis se aproximando e correu mancando pro muro, fechou a porta, escalou com muita dificuldade o muro de trás e saiu na rua.
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Desculpem a demora, ainda hoje de tarde sai outro e talvez de noite outro.
Comentem e Obrigado ;D

domingo, 29 de janeiro de 2012

AVISO!

A chuva castiga minha região ;(
Então vai demorar um pouco galera
Espero que não fiquem chateados :/

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Parte Sete: Explicações

(Tempos Atuais)



   Minha vista voltava, as luzes fortes haviam sumido.

- Então podem me explicar algo? - Falei
- De nada. - Falou um homem.
- Como assim de nada?
- De nada por te salvar.
- Eu não pedi sua ajuda.
- Então se está tão incomodado com isso, tudo bem agente te larga daqui seu imbecil!
- Olha como fala comigo seu filho duma...
- Ei, Ei, vamo parar gente! - Falou o Claudio.

Continuamos no carro até chegarmos em um prédio dos grandes.

- Me sigam, não façam barulho! - Falou uma voz de mulher.

Saímos do carro e abrimos o portão pra o homem entrar com o carro, depois fechamos e a mulher botou um cadeado, entramos no elevador e começamos a subir até a cobertura e depois entramos no apartamento.

- Sou o Fernando - Fala o homem tirando os óculos.
- E eu sou Márcia.
- Prazer sou Marcos e esse é o Claudio.
- Então ainda não sabem? - Fala o homem.
- O que? - Falei
- Das mutações.
- Mutações? Aquelas coisas na rua?
- Exatamente, aqueles vivem nos esgotos, odeiam o claro, saem mais a noite, ganharam muita inteligencia, fora do normal, agente tava aqui vigiando quando vimos vocês lá e a Márcia me convenceu a ajudar.
- Aquelas merdas lá na rua riam! - Exclamou o Claudio.
- É, da muito medo.
- Eles sabem laçar os pés de alguém! - Exclamou o Claudio novamente.
- Infelizmente. - Falou a Márcia.
- Olha estamos muito cansados, vamos dormir e amanhã conversamos mais. - Falei.
- Certo, me sigam vou levar vocês até os quartos.

Fui até o quarto e nem tirei nada, me joguei na cama e dormi.
Acordo de manhã, vou no banheiro e vou até a sala, na varanda estavam Fernanda e a Márcia.

- Então, por quê estavam na fora? - Perguntou o Fernando.
- Fomos pegos pelos Flyers e fomos jogados em uma escola vazia, andamos por mais ou menos 3 horas quando aquelas aberrações resolvem aparecer.
- É a primeira mutação que vêem?
- Sim.
- Olha, da cobertura vemos muita parte da cidade, em vários lugares diferentes existem mutações, inteligência  e até mutações de animais.
- Como sabem?
- Vimos muitos por aí.
- São casados?
- Sim, e temos um filho que está no quarto dormindo.
- Quantos anos ele tem?
- Treze.
- Deve ser muito traumatizante para ele ver essas coisas por quase 1 ano.
- Realmente. Sabe de uma coisa? Não vamos durar muito.
- Por quê?
- Eles estão começando a sentir Cheiro de carne fresca.
- Como sabem?
- Há 5 dias estávamos aqui, numa casa lá em baixo tinha um rapaz, sozinho, nos comunicávamos por escritas em papéis e binóculos, um dia vimos um zumbi rodeando a casa, ele ficava mexendo o nariz como se sentisse o Cheiro, no outro dia a casa foi invadida.
- Muito estranho.
- Muita evolução, aliás, vamos ter que sair daqui, um Licop desconfia de nossa existência aqui.
- Licop?
- Demos esse nome a ele por quê ele é muito grande e rápido e só tem um olho, ai veio Licop por causa dos ciclops que só tinham um olho, estávamos indo em outros apartamentos buscar suprimentos quando derrubamos um copo, ele estava passando mesmo pela frente do prédio e ficou olhando pra cá.
- Cara essa história está muito viajada, mutações? Licops? Mutações animais?
- Acredite.
- Mas ainda temos uma outra esperança. - Falou a Márcia.
- Qual? - Perguntei.
- Os Alfas, estão muito dispostos a oferecer abrigo, mas é uma armação, eles não passam de um grupo que nem os Flyers, pegam as pessoas e torturam, agente foi lá e ficamos uns 2 dias, logo nosso filho ouviu gritos no subsolo e nós fomos investigar e acabamos vendo, agente fugiu e voltou pra cá.
- Por quê não aproveitaram e saíram da cidade? Quer dizer, vocês já estavam fora.
- Não tínhamos nada de suprimentos, tínhamos que voltar, o que também foi muito sacrifício pois existem mais zumbis nas saídas das cidade.
- E qual a esperança?
- Um navio.
- Um navio?
- Isso mesmo, daqui agente quase todo dia de noite vemos um pontinho saindo do chão, sobe e depois desce, como sinalizadores, depois ouvimos transmissões de rádio que se conseguíssemos chegar até a praia e fizemos contatos com sinalizadores eles vêem atrás de nós, pelo menos não são tão extravagantes quanto os alfas que até rede de TV pegaram.
- Realmente, mas acho melhor ficar pela cidade mesmo.
- Eu acho que não.
- Por quê?
- Por causa das grandes mutações, cara do terraço do prédio agente vê muita coisa, coisas inexplicáveis, de mutações e inteligencias, agente já está com medo de ficar aqui, prefiro morrer tentando ao invés de ficar parado aqui e esperar um "Desgraçado" vim nos pegar.
- Não sei.
- E acredite ou não, vimos até um cachorro de três cabeças muito grande.
- O quê?
- Temos que sair daqui eu to falando.
- Mas como?
- Temos que bolar um plano.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Parte Seis: Mutação?

(Tempos Atuais)



- Perdemos o ônibus. - Falei.
- É. E agora? Onde vamos ficar?
- Não faço a menor ideia.

Continuamos andando sem rumo por muito tempo, por sorte estavam aparecendo poucos zumbis, nada que não  deu pra lidar, uma vez ou outra víamos pessoas nos tetos das casas e até na rua, era como se estivesse chegando pessoas de fora, algo inexplicável.

- Eu estava pensando o seguinte, agente pega um carro grande, enche de suprimento e vive na estrada, assaltando lojas de conveniências de postos no meio da estrada, quem sabe até achamos uma fazenda e plantamos algo. - Falou Claudio.
- Sem  chance, as saídas das cidades são onde tem mais zumbis.
- Como sabe?
- Já tentei algumas, é como se eles soubessem sabe?
- Hum... Sei não.
- Você nunca saiu daquela loja?
- Nunca, sempre tinha comida e água no mercado.

 Continuamos andando quando ouvimos passos correndo atrás de nós e barulho em algumas das árvores.

- Ouviu isso? - Falei.
- Sim.
- Não são zumbis, se não já tinham nos atacado.

São ouvidas risadas.

- Cara to com medo. - Fala Claudio.
- Vamos apressar o passo.

Começamos a andar mais rápido quase correndo, quando sou atingido por uma espécie de corda nos pés fazendo com que eu caísse e começo a ser puxado.

- Me puxa!

Claudio começou a me puxar, eu virei um cabo de guerra, meus braços a  pernas são puxados fortes até que tudo para.

- A corda ta vindo de cima da árvore! - Fala Claudio.
- Mas que merda ta acontecendo aqui?

Sai da corda e comecei a andar de novo, mais risos e barulhos nas arvores são ouvidos até que chegamos em uma esquina.

- Vamos passar reto, se nos quiserem terão que sair das arvores para prosseguir. - Falou Claudio.

Passamos pela esquina até que o barulho nas arvores para e só se ouvem risos, quando pensamos que o pior havia passado vários zumbis parecendo com um dos monstros de Pânico na Floresta carregando pedaços de pau e cordas somente de shorts e descalços começam a correr atrás de nós pela rua, começamos a correr, os zumbis modificados riam, eram em torno de Sete. Chegava a dar arrepios as risadas deles. Quando já estávamos sem esperanças, um carro umas fortes luzes me fizeram ficar cego por um instante passou por nós e começou a atirar, senti ser pego e sendo botado no banco do carro enquanto minha visão voltava.

- Quem são vocês? - Falei
- O que querem? - Falou o Claudio

Minha visão estava meia embaçada, eram pessoas travestidos com roupas de soldados e com um óculos grande.

- Esperem chegarmos em casa e falaremos. - Falou uma das vozes.
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Esse foi meio pequeno mais amanhã tem mais pra compensar esse ;D
Comentem!

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Parte Cinco: Escola

(Tempos Atuais)



  A visão voltava aos poucos... Começava a ver as coisas ao meu redor, era uma espécie de banheiro, dos grandes do estilo dos de ginásio de escola, eu estava algemado há um cano, e comecei a pensar no que fazer, lembro que vi em Chuck minha série de TV favorita que se alguém algemado conseguisse quebrar os polegares conseguia sair, mas quando o assunto era quebrar, furar, cortar partes do corpo eu era muito medroso. Virei pra trás e vi o cano em que eu estava algemado, ele estava muito ruim, parecia que não via uma manutenção há mais de 2 anos, comecei a forçar o cano que fazia com que a algema forçasse também fazendo com que ela apertasse mais em meu pulso.

- Socorro! - Comecei a gritar. - Socorro!

Não vinha ninguém. Estranho era minha mochila e minha faca estarem ao meu lado, se eu não tivesse deixado minha vara pra trás eu provavelmente conseguiria sair daqui. Depois de 2 minutos comecei a ouvir alguém tossindo, parecia está do outro lado do banheiro, mas uma parede nos separava.

- Tem alguém aí? - Falei.
- Cof Cof - Tossiram.
- Quem está aí?
- Marcos? - Ele falou, comecei a reconhecer aquela voz.
- Claudio?
- Sou eu mesmo, nos pegaram.
- Eu vi você me deixando pra trás seu miserável!
- Eu vi eles chegando perto de você e não podia fazer mais nada.
- Poderia ter lutado!
- Tá brincando?
- Tô. Mas e agora?
- Estão brincando com agente, nos abandonaram aqui e deixaram nossas coisas perto só pra ficarmos na vontade.
- É, percebi. Olha os canos estão meio enferrujados mas quando forço as algemas elas apertam mais.
- Olha, segura na corrente da algema e puxa, assim ela não força.
- Certo.

Fiz o que ele disse, fiquei uns 10 minutos puxando, já estava suando até que consegui derrubar o cano, tirei ele da algema e fui até o Claudio.

- Por quê não fez a mesma coisa que eu? - Perguntei.
- Cortaram minha mão.
- Certo, vou te ajudar.

Comecei a chutar até quebrar o cano.
Pegamos nossas coisas e saímos do banheiro.

- Uma escola, que legal! - Falei.
- Faz tempo que não vejo uma dessas.

Começamos a andar pela escola.

- Por quê será que não nos mataram? - Claudio perguntou.
- Não sei.
- Que horas são?
- 19:00
- Estou faminto!
- Eu também.

Saímos da escola e começamos a andar na rua.
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(Segundo Dia/Terceiro Dia)



- Vem sobe! - Gritou um dos rapazes.

Comecei a subir pelo portão, me agarrei nas trepadeiras e subi até o topo, depois desci.

- Vamos nos esconder em algum lugar. - Gritou ele de novo.

Começaram a correr e eu fui atrás deles. Entramos numa padaria, trancamos as portas e ficamos lá nos fundos.

- Prazer Marcos. - Falei
- Prazer Felipe, esses são Lúcio e Fernanda.
- Olá.
- Então, o que fazia lá no parque? - Falou Fernanda.
- Estava escondido lá...

Comecei a falar tudo o que houve.

- Cara desculpa por isso, mas tínhamos que atravessar o parque, pelos outros lados seria mais demorado.
- E pra onde estão tentando ir?
- Vimos na TV que estão criando um tal grupo alfa que está recolhendo sobreviventes, estávamos tentando chegar até a praça principal, só que está muito longe e estamos muito cansados.
- Posso ir com vocês? Ficar só está ficando ruim.
- Claro que sim.
- Obrigado.

Ficamos sentados até que o Lúcio veio e falou.

- Tem uma casa aqui em cima e a padaria é ligada com ela.
- Legal, vamos lá pra cima.
- Mas a porta, está trancada só com uma vara de ferro. - Falou Fernanda.
- A chaves tem que está por aqui em algum lugar.

Comecei a procurar e achei um molho de chaves numa gaveta, fui lá e fui tentando uma que combinasse até que consegui. Peguei minha vara, subimos as escadas, trancamos a porta de cima e ficamos lá em cima.

- São 1:22 vamos dormir. - Falou Fernanda.
- Vou ver os quartos - Falei.

Fui ver os quartos, tinham três.

- Alguém vai ter que dormir com alguém só tem três quartos. - Falei
- Eu durmo na sala. - Falou Lúcio.
- Certo, eu já vou pra cama. - Falei indo pro quarto, fechei a porta e fui dormir.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

O Blog Nas Redes Sociais

É Isso Mesmo, O Nosso Blog Está Nas Redes Sociais, Eu Não Sei Mexer Muito Bem, Mas Vou Tentar ê.e

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Visitem Também Meu Outro Blog, Só Que Esse é De Humor.
http://oquintaldohumor.blogspot.com/

Obrigado ;D

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Parte Quatro: Fugindo

  (Tempos Atuais)



Acordo e fico sentado no sofá onde dormi, fui procurar o Claudio mas não encontrei, fui ver no terraço e ele estava vigiando.

- Ei! - Gritei

Ele veio em direção a mim.

- Não grita! Tem muitos zumbis perto! Eles saíram dos becos, não sei por quê, os becos pra eles sempre foram uma espécie de toca, para se proteger dos atiradores, pelo menos é o que eu acho, há 2 quarteirões daqui tem 1 atirador com um rifle, há mais 2 pelo outro lado também tem outro, provavelmente com algum grupo, imagino que não sejam familiares.
- Como sabe disso?
- Binóculos.
- Hum... Bom, vou tomar café se precisar de alguma coisa é só chamar.
- Ta bom.

Fui até a cozinha e tomei café, estava lembrando das coisas que eu vi ao longo desse tempo todo, os grupos, as colmeias e os cacheiros viajantes, eles eram uma espécie de caras que trocavam arma por comida ou comida por arma, eles vivem viajando levando informações para as pessoas vivas, a maioria dos vivos botam avisos nas casas exemplo: Trocamos Armas Por Comida ai pra eles ficam mais fácil, eles tem um próprio prédio com muitos cacheiros, são bem organizados pelo que um parceiro meu me disse, esse apocalipse já estava parecendo até o filme Senhor dos anéis.
Acabei de tomar café e fui pra cobertura, fiquei vigiando com o Claudio.

- Cuidado, muitas vezes eles olham pra cima. - Disse Claudio.
- Pode deixar. - Respondi.

Ficamos vigiando quando ouvimos do outro lado da rua um barulho de chiado, chiado de televisão fora do ar, estava muito alto, os zumbis começaram a entrar no prédio da frente.

- Acho que chegou energia, vamos ver na TV. - Disse Claudio.

Fomos até a sala e ligamos a TV, botamos na Globo Asa Branca.

- Vai de ré vai de ré!

Podemos ver caminhões, dando a ré com suprimentos em cima, e portões altos sendo abertos.

- A energia chegou e vamos ao ar. Os caminhões chegaram a cerca de meia hora aqui cheio de suprimentos, uma grande equipe foi até o centro de energia da cidade tentar normalizar pra ajudar os vivos e pelo jeito já está dando efeito, o grupo Alfa estará com pessoas nas torres vendo quem consegue chegar até aqui pra ajudarmos, ônibus foram enviados até a cidade pra resgatar vivos, aconselho que vão até a praça principal os ônibus vão está ao redor de lá até as 19:00, vamos ficar passando filmes e desenhos animados até mais informações.

- Eu vou! - Eu disse.
- É melhor não cara, é nessas horas que os grupos não amigos se manifestam.
- Eu tenho que tentar.
- A Praça fica há 3 horas daqui! Sem falar nos atrasos, os zumbis.
- Não quero saber, não vou perder essa chance, se importa se eu pegar alguns suprimentos lá no mercado?
- Eu vou também.

Ele foi até o quarto e pegou 2 mochilas maiores que a minha e me jogou uma.

- Vamos pegar suprimentos lá no mercado e vamos dar o fora daqui.

Fomos até o mercado que estava com as luzes acesas, começamos a procurar coisas na validade, pegamos enlatados e água, biscoitos e massas. Quando terminamos de encher fomos até a casa, peguei minhas coisas pessoais na minha mochila e botei na outra.

- Essa sua vara cara, é muito pesada, toma pega essa faca.

Ele me jogou uma faca e deixei a vara lá.
Fomos até a porta de entrada, abrimos e a rua estava pouco movimentada, acho que foi pelo fato do chiado. Começamos a andar com cautela entre os carros e saímos da avenida, fomos andando e conversando.

- Então, como era a vida antes de tudo isso? - Perguntei.
- Eu era dono daquela loja e tinha uma vida boazinha, e você?
- Estudava, ia terminar o ultimo ano, tinha uma vida boa, família rica mas não muito atenciosos, mas eu não ligava muito pra família mesmo.

Ficamos em silêncio por uns 5 minutos.

- Espera! - Falou ele sussurrando - Vem pra traz desse carro.

Ele me puxou pra traz do carro e ficamo observando pela janela.

- Eles são os Flyers, nada amigáveis.

Pude ver caras com mais ou menos minha idade fortemente armados com o nome Flyers nas camisetas virando a esquina e indo na direção que estávamos indo.

- Temos que mudar a rota. - Falou ele sussurrando. - Vem.

Fui seguindo ele até um beco.

- Mas os becos... - Falei
- Não temos outra escolha.

Enquanto andávamos com cautela por trás dos carros pisei na lataria de um carro capotado que fez barulho, vi eles virando pro nosso lado e vindo em nossa direção.

- Corre pra o beco!

Começamos a correr enquanto ouvíamos tiros, chegamos no beco e continuamos correndo, viramos a esquerda, depois a direita e saiamos em outra rua, entramos em outro beco, lá tinham zumbis, com minha faca comecei a punhalar os que vinham pela frente quando fui derrubado por um, fiquei lutando pra sobreviver quando ouvi um tiro e ele parou de se mexer, olhei pra frente e Claudio havia sumido, olhei pra trás e os Flyers estavam vindo em minha direção, senti uma pancada na cabeça e apaguei.

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(Segundo Dia)



  São 19:00, estou na Torre vendo o movimento nas ruas, mais de 40 minutos vigiando vi um grupo de adolescentes da minha idade pulando o portão e uns 30 zumbis atrás deles, fiquei com medo dos zumbis derrubarem o portão, desliguei as luzes e fiquei quieto, vendo pelas câmeras do parque eles estavam indo em direção ao outro portão do parque, o outro estava quase caindo, peguei minha bolsa e a enchi o máximo que eu pude, peguei a vara e fui em direção ao grupo, alguns minutos se passaram e se ouve um grande eco do portão caindo, nessa hora comecei a correr até o outro, cheguei lá os jovens estavam o pulando.

- Ei! Esperem por mim! - Gritei.
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 Obrigado a quem ler, comentem sobre a história please ;D

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Parte Três: Um Novo Começo

(Tempos Atuais)



 Eu estava me perguntando quanto tempo demoraria para aparecer um zumbi, já estava começando a ficar confuso, finalmente! Uma bodega aberta, pra quem não sabe o que é uma Bodega é uma espécie de mercado só que pequeno. Entrei na bodega e não tinha quase nada, alguém passou primeiro por aqui, mas depois das prateleiras tinha uma porta, imaginei que fosse o deposito, tentei abrir mas estava trancado então comecei a procurar a chave, mas não encontrei, imaginei que estivesse com o dono, em cima da bodega tinha um prédio daqueles que só tem 1 andar, a porta estava trancada, comecei a força-lá pra abrir mas nada, pensei em arromba-la mas ia chamar atenção, a avenida era grande e eu estava com medo de perto ter algum zumbi, mas eu não podia perder essa chance, peguei a vara e desferi um golpe na fechadura que o barulho ecoou pela avenida, logo ao longe vi um zumbi se levantar de um dos carros e começar a correr pra cima de mim, eu já estava posicionado com a vara pra furar sua cabeça quando um tiro o atinge na cabeça, depois do tiro pude ver mais uns 5 zumbis saindo de becos e uns 2 de traz dos carros, me escondi atrás de uma camionete e fiquei procurando pelo atirador que começou a matar todos os zumbis, imaginei que ele estaria em cima de um prédio, logo pude vê-lo, ele estava no teto de uma loja de material de construções, ele com um rifle estava matando todos os zumbis, mas enquanto ele atirava mais vinham mais, escutei passos vindo por trás do carro que tava atrás de mim, logo vi em torno de 3 zumbis vindo em minha direção. Sai de traz da caminhonete e comecei a correr pulando por cima dos carros indo em direção a loja, com um alto falante o homem dizia pra mim chegar lá na porta e esperar, fiz o que ele mandou, fui até lá e fiquei batendo na porta, os zumbis começaram a chegar e com minha vara de ferro comecei a lutar, um zumbi veio pela minha frente e enfiei a vara em sua cabeça, tirei e enfiei na cabeça do outro, um que pelo meu lado me empurrou e eu cai, segurei ele pelo pescoço, logo um veio pelo meu lado e eu chutei sua barriga fazendo ele cair, quando eu já estava sem esperança o homem saiu pela porta e matou os mais próximos, me ajudou a levantar e entramos.

- Obrigado.
- Não foi nada, agora me ajuda a botar essas coisas pra bloquear a passagem.

Começamos a pegar birôs, mesas e cadeiras, botamos tudo lá, atravessamos uma porta, subimos uma escada e fomos parar na parte de cima do estabelecimento, a casa dele.

- Prazer, Claudio.
- Prazer, Marcos, como sabia que eu estava na rua?
- Não sabia, só estava vigiando e vi você então resolvi ajudar. Eu estou sozinho faz 1 mês, achar alguém pra conversar seria legal.
- Entendo.
- Está com fome? Está na hora do almoço.
- Estou faminto, desde ontem a tarde que não como nada.
- Nossa, espere aqui vou trazer comida.

Ele foi até a cozinha e voltou com 2 pratos e me entregou um.

- Então, você morava aqui?
- Sim.
- E a comida? Como arranjou mais?
- Sabe o supermercado ao lado?
- Sim.
- Então, fiz um buraco na parede do meu muro chegando lá, demorou muito mas consegui, aí quado falta comida aqui eu vou pegar lá.
- Que civilizado.
- É.
- E os zumbis lá fora, não vão desistir até entrar.
- Não vão não, eles estão cada vez mais inteligente, talvez de 2 em 2 meses a inteligencia aumenta, quando eles verem que não da pra entrar vão desistir, já aconteceu uma vez.
- E quem você trouxe pra cá?
- Uma garota, mas ela queria ver a família, então deixei ela ir.
- Hum...

Eu estava desconfiado, ele não olhou pra mim quando falou da garota.
Passou-se as horas, jantamos e ficamos conversando a noite toda, quando deu 23:00 fomos dormir.
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(Segundo Dia)



 Era época fria na cidade, estava com cara de que ia chover, só se ouvia meus passos sobre as folhas secas do parque, muitas árvores grandes, eu estava atrás de uma casa em que os funcionários do zoo do parque ficam, ou uma casa onde os seguranças noturno ficam, o parque era muito grande, tinhas mais ou menos 4 km de longitude e uns 5 km de largura. Fiquei uns 30 min procurando até que encontrei a biblioteca que ficava lá dentro, estava trancada, peguei uma pedra e quebrei um pouco do vidro e abri por dentro, entrei sentei numa mesa, botei minha mochila em cima e comecei a comer biscoitos, não demorou muito para começar a chover, depois de comer fui ligar a televisão pra ver se passava algo, pude ver o estúdio cheio de sangue e alguns zumbis andando pra lá e pra cá, comecei a raciocinar, antes de tudo acontecer a TV estava fora do ar por 2 dias, então eu achava que há 2 dias começou a acontecer isso lá pra São Paulo e só chegou aqui agora, fazia sentido, eu queria achar a torre de controle, do parque, lá mostra as câmeras de segurança espalhadas pelo parque e até aos redores, depois de 20 minutos parou de chover então fui procurar a torre, o parque era imenso, tinham academias ao ar livre, pista de caminhada e até algumas casas que estavam em construção para vender, fiquei 40 minutos procurando a tal torre até que encontrei, comecei a subir a escada, cheguei até a varanda e tentei abrir a porta que por sorte estava aberta, o lugar era grande, fiquei imaginando como conseguiram criar tudo isso, de lá pude ver todas as entradas do parque e não tinham muitos zumbis perto. Comecei a vasculhar a torre, achei uma chave e tentei trancar a porta e consegui, em um quartinho achei um colchonete e um kit de primeiros socorros, na torre tinha uns armários, comecei a vasculhar e achei muita comida de microondas, comecei a procurar mais coisas e achei o microondas. Eu não acreditava no que estava acontecendo, eu poderia ficar ali por muito, muito tempo, perto daqui tinha um rio, fruteiras, e eu podia plantar milho e algo do tipo, era um milagre! Vasculhando mais tinha um fogãozinho de 2 bocas, esqueiros e dentro de outra portinha tinha mais comida, em outro quartinho um banheiro, parecia mais uma casa.
Eu estava muito feliz, a noite estava chegando, fechei as cortinas e liguei o abajur no fraquinho, fiquei pensando nas possibilidades de tudo acabar logo, apaguei o abajur e fui dormir.
Acordei eram 7:30, eu estava renovado, tomei um banho, escovei os dentes e fui comer alguma coisa, vi em baixo de um birô uma vara de ferro com a ponta pontiaguda, essa poderia ser minha segunda arma, peguei a vara e fui explorar o parque, estava um friozinho muito bom, eu estava emocionado, o parque era lindo, fui até o lago e fiquei vendo aquela belezura, poderia pescar, mas não tinha vara. Quando estava perto da hora do almoço fui até a torre e almocei, tranquei a porta, fechei as cortinas e fui dormir um pouco. 
Acordei 15:00, e nada de ruim havia acontecido até agora, uma nova vida acabara de começar!

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Obrigado pelos acessos, quem poder divulgar eu agradeço.
De 2 em 2 dias sai um capitulo novo ;D

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Parte Dois: Fuga

(Tempos Atuais)



  Eu estava suando, a vara era meia pesada e o clima estava muito quente. Desde ontem a tarde que não vejo um zumbi, pra onde será que eles foram e por quê? A maioria dos alimentos estavam fora da validade, mas tem aqueles que duram uns 2 ou 3 anos, talvez daqui 1 ano, terei que plantar para poder comer. Eu estava morto de fome, nenhuma casa nem nenhum ponto comercial estava aberto, tinha os prédios, mas era muito arriscado ir pra um deles, eles são chamados pelos grupos vivos de: Colmeias, os zumbis a cada mês que se passa ficam mais inteligentes, existem vários grupos ao redor da cidade, o grupo mais forte, os Alfas, conseguiram pegar todo equipamento da Globo Asa Branca e levaram para seu acampamento, lá é estiolo uma prisão, eles tem muitas armas, comidas, plantações, água tratada, torres e muros eu vi isso logo no começo quando eles estavam se organizando, eles ficam no ar sempre quando chega energia na cidade, se alguém vivo conseguir ligar pra eles, eles vêem e o leva pra lá, até hoje tenho o número deles, mas nunca consegui ligar. Tem também os grupos que ficam dentro da cidade, eles são os que não querem ajudar, somente arrumar confusão, não só com os zumbis com quem estiver vivo também. Nunca consegui chegar até a alguma saída da cidade, Recife é mais grande do que parece, eu estava surpreso por ainda não ter achado nenhum zumbi, isso é a primeira vez que acontece, pelo menos que eu vejo.
As gramas já começavam a crescer no calçamento, a cidade estava começando a virar uma floresta, haviam muitas pessoas vivas, as vezes de noite, vejo sinais luminosos no céu e luzes nos prédios, mas nunca fui atrás de ver o que era depois da ultima vez que eu tentei ir,  quem estava sem parceiro depois do primeiro dia, vai ser mais difícil de encontrar algum, a maioria das pessoas querem ir cada um por si, mas eu não, sempre que arranjo um parceiro ele é de algum grupo mal ou alguma pessoa que já perdeu o juízo, já arranjei parceiros legais que não eram de nenhum desses jeitos, mas pra mim sobreviver tive que matá-los.

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(Primeiro/Segundo Dia)



  Eu estava vigiando, a rua estava muito movimentada, carros passando em toda velocidade, zumbis andando pra lá e pra cá e pessoas gritando, fiquei com sono e fui dormir, evitei ligar o ar pois ia fazer barulho do lado de fora e poderia atrair os zumbis. Acordei de madrugada com o barulho de um motor de moto muito alto, fui ver pela janela com cautela e vi uma moto virando a esquina e batendo no muro da minha casa, o homem pulou da moto e tentou abrir a porta, que foi sem sorte, quando viu que os zumbis estavam vindo escalou pelas trepadeiras e pulou pro quintal da minha casa, rapidamente fui no banheiro peguei uma escova, uma pasta de dentes, um rolo de papel e botei na mochila, depois peguei um casaco preto por causa do frio, pude ouvir o portão da casa caindo, depois o vidro da porta da casa quebrando, peguei a mochila, meu celular, o carregador e pulei pela janela do quarto, fiquei no corredor entre o muro da casa vizinha e a casa, vi discretamente os zumbis invadindo minha casa e logo lembrei da faca, pulei de volta a janela e peguei a faca em cima da escrivaninha e pulei de volta, logo ouvi um grito vindo de dentro da casa, e veio na cabeça que o desgraçado foi pego. Esperei os zumbis entrarem na casa e depois sai pelo portão derrubado.

Ainda estava um caos na rua, virei a esquina e estava cheia de zumbis, pra minha sorte não me viram, voltei pela rua e entrei num beco e logo fui atacado por um zumbi, ele pulou em cima de mim e começou a tentar me morder, segurei seu pescoço com uma mão e com a outra peguei a faca na minha cintura e desferi um golpe em sua cabeça, me levantei e continuei a andar pelo beco, era beco dando em beco, parecia mais um labirinto, vi uma moto passando por um dos corredores e uns 10 zumbis correndo atrás dele, tentei disfarçar botando o capuz pois não dava tempo de me esconder, sem sucesso, os zumbis me viram e começaram a correr atrás de mim. Corri por uns 5 minutos quando vi um barril de lixo e uma escada que dava em uma especie de varanda de ferro, a escada não chegava no chão então pulei no barril e depois pulei na escada, e consegui subir, os zumbis não alcançavam a varanda pra minha felicidade.

Logo vi que não era uma janela era uma porta, abri e entrei, estava escuro, peguei minha lanterna e comecei a vasculhar o apartamento, vi que a porta da frente estava com madeiras a bloqueando, quando estava indo para a cozinha ouvi o barulho de uma espingarda sendo carregada e senti seu cano em minha nuca.

- Mais um passo e eu estouro seus miolos. - Disse a voz de um homem.
- Me desculpa eu...
- Não fale nada! Somente me siga.

Ele começou a andar e entrou em um quarto que tinha um abajur fraquinho ligado, tinha uma menina e uma mulher sentadas na cama.

- O que quer aqui? - Disse o homem.
- Desculpa eu estava fugindo e não tinha pra onde ir, então vi a escada e subi.
- Não imaginou que pudesse ter ninguém aqui?
- Não me veio isso a cabeça, eu estava em desespero.
- Vá embora!
- Olha, eu só quero dormir aqui hoje, eu tenho minha comida, amanhã cedo vou embora prometo.
- Amor, deixa ele, é só uma criança. - Disse a mulher.
- Ele não parece uma criança. - Disse o homem. - Quantos anos tem garoto?
- 17 senhor.
- Falei, é quase um adulto hehe.
- Então, posso ficar?
- Pode, contanto que não faça barulho.
- Pode deixar, não farei.
- Lúcia, mostre o quarto em que ele ficará. - Disse o homem.
- Siga-me.

Ela me levou até o quarto que ficava na sala.

- Feixe a cortina, ligue o abajur no fraquinho e não faça barulho. - Disse ela.
- Pode deixar, obrigado.
- De nada.

Tirei minha mochila e pus na cama, tirei meu tênis e meu casaco, me deitei e logo dormi. Acordei com o barulho de uma explosão, me levantei e fui pra sala onde todos estavam.

- O que foi isso? - Perguntei.
- Não sei, vamos ver.

Começamos a andar e fomos até a varanda de ferro, logo subimos por outra escada e fomos parar no terraço, vimos há 2 ruas de onde estávamos, um prédio com um buraco enorme na parede e pegando fogo, fomos olhar as ruas e os zumbis estavam indo para a direção da explosão. Descemos e fomos até a sala.

- Essa é sua chance, saia enquanto eles estão distraídos.

Fui até o quarto e peguei minhas coisas.

- Adeus e obrigado por me deixar ficar.
- Só não deixo mais pra não me apegar de mais, quero proteger minha família.
- Entendo, adeus.

Fui até a varanda e desci pela escada, sai dos becos e sai andando pelas ruas, lá estava eu de novo sozinho.
Eu precisava de algum automóvel, de preferencia uma moto, com carro seria mais difícil com as ruas nesse estado, fiquei andando por horas e já estava na hora do almoço, eu estava há 20 minutos do Parque Euclides, um parque do estilo que era todo fechado e cheio de árvores, decidi ir até lá, ele só abria nos finais de semana então não devia ter ninguém lá dentro. Cheguei e escalei o portão que tinha uns 3,5 metros de comprimento, os muros não dava pois eram lisos. Entrei e fiquei procurando um lugar para ficar.


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Obrigado a todos que acessam ;D

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Parte Um: O Começo

(Tempos Atuais)



  Está uma escuridão total, são 22:35, posso ver no meu celular que ainda tem bateria. Estou morto de fome, comi o ultimo pacote de biscoitos hoje de tarde, minhas roupas estão imundas de sangue e minha mochila tem apenas uma lanterna e uma garrafa de água. Arma, tenho apenas uma vara com a ponta pontiaguda que me ajudou desde quando isso começou, pra minha sorte a rua está vazia, há alguns carros pegando fogo na rua facilitando pra mim locomover na escuridão e me pergunto como eles estão pegando fogo, faz quase 1 ano que que tudo isso começou, e pelo jeito vai demorar mais. Todos os pontos e casas estão trancados, maldito governo que mandou todo mundo trancar tudo! O jeito era dormir em um carro, mas não em qualquer um, somente o que tiver a chave para me trancar. Fui tentando todos e lá pro 5º achei, a chave estava no banco, tinha um homem morto ao lado, imaginei que pudesse ser o dono, ele está com mordidas, pode se levantar a qualquer momento, então com minha vara furei seu pescoço até o decepá-lo, eu sempre tive sangue frio, isso me ajudou muito no apocalipse. Tranquei o carro, era daqueles Unos novos que não dava pra ver dentro, bingo, sorte grande pra mim. Me deitei no banco de traz e dormi. Quando acordei fui ver no celular que horas eram, mas havia acabado a bateria, então vi no meu relógio, era 10:12. Queria escovar os dentes, meu bafo estava podre, nem eu mesmo aguentava, estava com vontade de vomitar, bebi um pouco da água e vi pela janela o movimento na rua, bingo! Ainda estava vazia, era uma avenida, tinham muitos carros então não daria pra mim sair dali no uno, quando acordei pensei na burrice que fiz, um carro não precisa de chave pra trancar, pode ser por dentro. Nesse momento bati minha cabeça na janela e ri sozinho. Sai do carro e fui a procura de uma casa ou algum comércio para ficar.
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(Primeiro Dia)

Era um dia comum de aula, acordei, escovei os dentes, peguei meu café que estava na mesa e fui assistir, a TV estava fora do ar, pensei comigo: Que saco hoje já faz dois dias que essa merda tá assim o jeito é assistir a o canal local. Logo então botei na Globo Asa Branca, emissora local de Recife mas não tinha nada de futuro passando, fui pra escola, era um dia normal, cheguei na sala e dormi igual todos os dias.
Logo acordo com o professor me esculhambando.

- Marcos! Eu não estou aqui para dar aula pra uma pessoa que só dorme! - Exclamou o professor.
- Então dê aula aos outros que estão acordado. - Respondi.

Todo mundo começou a rir.

- Há é? Vai pra secretaria agora!
- Beleza, lá pelo menos é climatizado ai fica melhor pra dormir. 

Todo mundo caiu na gargalhada e o professor ficou furioso, me segurou pelo braço e me levou até a secretaria, a diretora não estava então eu tinha que esperar.

- Fique aqui e quando ela chegar mande ela ir conversar comigo.
- Pode deixar.

Estava um frio muito bom, deitei a cabeça sobre o birô e comecei a dormir, quando acordei percebi que dormi muito, eram 14:00, mas não tinha ninguém lá na secretaria, tinham marcas de sangue na janela, fui tentar sair a porta estava trancada de chave, abri a janela e sai por ela, os corredores estavam cheios de sangue, haviam pessoas mortas por todo lado, vi uma menininha devorando um professor, comecei a rir na hora mas depois vi que era sério, tentei passar sem fazer barulho, sem sucesso a menina começou a correr atrás de mim, já estava cansado então parei.

- Ei garota, eu sei que isso é uma brincadeira então se manda vai.
- Haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa! - A menina soltou um grito estérico e pulou em cima de mim, sua boca estava com muito sangue que pingava em meu cabelo enquanto eu a sacudia tentando tirar ela de cima de mim, pra minha tristeza ela era muito forte, talvez o dobro de mim, consegui tira-la de cima de mim, depois dei um soco em sua cara que foi sem sucesso, a derrubei no chão e comecei a chutar sua cabeça, não sentia pena, apenas chutava com a maior força que eu tinha, logo pude ver sua cabeça sangrar até que ela parou de se mexer. Continuei andando logo cheguei no pátio, atravessei outro corredor e cheguei até a entrada do colégio que estava escancarado com as portas ao chão, cheguei na rua vi o caos que estava, carros e prédios pegando fogo, pessoas correndo por todos os lados, vi uma mulher com seu bebê se arrastando sem as pernas, mas eu não podia fazer nada e comecei a correr até minha casa e quando tentei abrir estava trancada, fui até a casa do meu amigo o Lucas, toquei a campainha, olhei pra câmera e fiz sinal feio, logo ele abre a porta me puxa pra dentro e depois a tranca de novo, passamos pelo quintal, depois entramos.

- Sabe o que está havendo? - Ele perguntou.
- Não sei, só sei que algumas pessoas estão comendo outras.
- É, morderam minha mãe, ela está no quarto com febre, e a TV ainda está fora do ar.
- Não, ponhe na Globo Asa Branca, a local daqui.

Logo ele botou e estava no noticiário.

- ...Estão comendo as outras, só sabemos isso, e também que é por causa de um vírus, essas pessoas infectadas não morrem facilmente, só com alguma lesão na cabeça, vamos ao vivo da praça central.
- Como podem ver, a policia está combatendo os monstros, estamos escondidos em cima de uma árvore, esse é o fim, o fim!
- Não saiam de suas casas, tranquem tudo, quem foi mordido precisa ficar isolada, apenas uma mordida e a pessoa levará 2 horas para se tornar um monstro, vamos passar um filme depois voltamos com informações.

- Cara, sua mãe - Falei.
- Que se dane eu morrerei com ela!
- Não faz isso, podemos ficar vivos.
- Ela é minha mãe e eu prefiro ficar com ela!
- Meus pais saíram pra trabalhar, minha casa está trancada, provavelmente tem alguém vivo lá, mas nem ligo, que se danem, só quero sobreviver. - Falei indo na cozinha.
- O que vai fazer?

Peguei uma faca.

- Ei cara, não!
- Sai da frente se não você morre também.
- Não deixarei!

Ele partiu pra cima de mim, e começou a socar minha cara, logo dei um chute em sua barriga e cortei seu braço, depois larguei a faca, olhei pra minhas mãos e pude ver que aquele não era mais eu, machucar um amigo de infância, eu estava mudado.

- O que há com você? - Falou ele chorando.
- Desculpa, eu não tinha a intenção, mas sua mãe... Precisamos...
- Não precisamos nada!

Logo a mãe dele sai do quarto gritando, corre pra cima dele e começa a come-lo, ela não me viu, então fui andando lentamente até a cozinha, abri a porta do muro e escalei até chegar na casa do vizinho, só falta uma casa pra chegar na minha, desci e escalei a outra, era fácil, as paredes eram cheia de prantas trepadeiras, algo assim. Cheguei em minha casa e pulei, e o que vi foi pertubador, minha irmã morta na piscina cheia de sangue, não me segurei e comecei a chorar, agora eu sentia o que meu amigo lucas sentias também, entrei na casa e não tinha ninguém, logo chequei se a porta estava fechada, e pra minha alegria estava, tranquei a da garagem e a que vai dar no quintal, cobri todas as janelas com as cortinas e fui pro quarto de minha mãe e fiquei pensando no que fazer, peguei uma mochila, peguei o máximo de comida possível, uma lanterna e 4 garrafas de água, uma faca estilosa do tipo do assassino do filme Pânico só que com a lâmina mais longa. Tomei um banho e vesti uma roupa pra se eu precisar fugir, uma calça, um all star e uma camiseta gola V. O quarto da minha mãe é virado pra frente da casa, fechei as cortinas e apaguei todas as luzes, só se via as dos postes, tranquei a porta do quarto e fiquei vigiando por uma brecha na cortina.

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