(Tempos Atuais)
Está uma escuridão total, são 22:35, posso ver no meu celular que ainda tem bateria. Estou morto de fome, comi o ultimo pacote de biscoitos hoje de tarde, minhas roupas estão imundas de sangue e minha mochila tem apenas uma lanterna e uma garrafa de água. Arma, tenho apenas uma vara com a ponta pontiaguda que me ajudou desde quando isso começou, pra minha sorte a rua está vazia, há alguns carros pegando fogo na rua facilitando pra mim locomover na escuridão e me pergunto como eles estão pegando fogo, faz quase 1 ano que que tudo isso começou, e pelo jeito vai demorar mais. Todos os pontos e casas estão trancados, maldito governo que mandou todo mundo trancar tudo! O jeito era dormir em um carro, mas não em qualquer um, somente o que tiver a chave para me trancar. Fui tentando todos e lá pro 5º achei, a chave estava no banco, tinha um homem morto ao lado, imaginei que pudesse ser o dono, ele está com mordidas, pode se levantar a qualquer momento, então com minha vara furei seu pescoço até o decepá-lo, eu sempre tive sangue frio, isso me ajudou muito no apocalipse. Tranquei o carro, era daqueles Unos novos que não dava pra ver dentro, bingo, sorte grande pra mim. Me deitei no banco de traz e dormi. Quando acordei fui ver no celular que horas eram, mas havia acabado a bateria, então vi no meu relógio, era 10:12. Queria escovar os dentes, meu bafo estava podre, nem eu mesmo aguentava, estava com vontade de vomitar, bebi um pouco da água e vi pela janela o movimento na rua, bingo! Ainda estava vazia, era uma avenida, tinham muitos carros então não daria pra mim sair dali no uno, quando acordei pensei na burrice que fiz, um carro não precisa de chave pra trancar, pode ser por dentro. Nesse momento bati minha cabeça na janela e ri sozinho. Sai do carro e fui a procura de uma casa ou algum comércio para ficar.
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Era um dia comum de aula, acordei, escovei os dentes, peguei meu café que estava na mesa e fui assistir, a TV estava fora do ar, pensei comigo: Que saco hoje já faz dois dias que essa merda tá assim o jeito é assistir a o canal local. Logo então botei na Globo Asa Branca, emissora local de Recife mas não tinha nada de futuro passando, fui pra escola, era um dia normal, cheguei na sala e dormi igual todos os dias.
Logo acordo com o professor me esculhambando.
- Marcos! Eu não estou aqui para dar aula pra uma pessoa que só dorme! - Exclamou o professor.
- Então dê aula aos outros que estão acordado. - Respondi.
Todo mundo começou a rir.
- Há é? Vai pra secretaria agora!
- Beleza, lá pelo menos é climatizado ai fica melhor pra dormir.
Todo mundo caiu na gargalhada e o professor ficou furioso, me segurou pelo braço e me levou até a secretaria, a diretora não estava então eu tinha que esperar.
- Fique aqui e quando ela chegar mande ela ir conversar comigo.
- Pode deixar.
Estava um frio muito bom, deitei a cabeça sobre o birô e comecei a dormir, quando acordei percebi que dormi muito, eram 14:00, mas não tinha ninguém lá na secretaria, tinham marcas de sangue na janela, fui tentar sair a porta estava trancada de chave, abri a janela e sai por ela, os corredores estavam cheios de sangue, haviam pessoas mortas por todo lado, vi uma menininha devorando um professor, comecei a rir na hora mas depois vi que era sério, tentei passar sem fazer barulho, sem sucesso a menina começou a correr atrás de mim, já estava cansado então parei.
- Ei garota, eu sei que isso é uma brincadeira então se manda vai.
- Haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa! - A menina soltou um grito estérico e pulou em cima de mim, sua boca estava com muito sangue que pingava em meu cabelo enquanto eu a sacudia tentando tirar ela de cima de mim, pra minha tristeza ela era muito forte, talvez o dobro de mim, consegui tira-la de cima de mim, depois dei um soco em sua cara que foi sem sucesso, a derrubei no chão e comecei a chutar sua cabeça, não sentia pena, apenas chutava com a maior força que eu tinha, logo pude ver sua cabeça sangrar até que ela parou de se mexer. Continuei andando logo cheguei no pátio, atravessei outro corredor e cheguei até a entrada do colégio que estava escancarado com as portas ao chão, cheguei na rua vi o caos que estava, carros e prédios pegando fogo, pessoas correndo por todos os lados, vi uma mulher com seu bebê se arrastando sem as pernas, mas eu não podia fazer nada e comecei a correr até minha casa e quando tentei abrir estava trancada, fui até a casa do meu amigo o Lucas, toquei a campainha, olhei pra câmera e fiz sinal feio, logo ele abre a porta me puxa pra dentro e depois a tranca de novo, passamos pelo quintal, depois entramos.
- Sabe o que está havendo? - Ele perguntou.
- Não sei, só sei que algumas pessoas estão comendo outras.
- É, morderam minha mãe, ela está no quarto com febre, e a TV ainda está fora do ar.
- Não, ponhe na Globo Asa Branca, a local daqui.
Logo ele botou e estava no noticiário.
- ...Estão comendo as outras, só sabemos isso, e também que é por causa de um vírus, essas pessoas infectadas não morrem facilmente, só com alguma lesão na cabeça, vamos ao vivo da praça central.
- Como podem ver, a policia está combatendo os monstros, estamos escondidos em cima de uma árvore, esse é o fim, o fim!
- Não saiam de suas casas, tranquem tudo, quem foi mordido precisa ficar isolada, apenas uma mordida e a pessoa levará 2 horas para se tornar um monstro, vamos passar um filme depois voltamos com informações.
- Cara, sua mãe - Falei.
- Que se dane eu morrerei com ela!
- Não faz isso, podemos ficar vivos.
- Ela é minha mãe e eu prefiro ficar com ela!
- Meus pais saíram pra trabalhar, minha casa está trancada, provavelmente tem alguém vivo lá, mas nem ligo, que se danem, só quero sobreviver. - Falei indo na cozinha.
- O que vai fazer?
Peguei uma faca.
- Ei cara, não!
- Sai da frente se não você morre também.
- Não deixarei!
Ele partiu pra cima de mim, e começou a socar minha cara, logo dei um chute em sua barriga e cortei seu braço, depois larguei a faca, olhei pra minhas mãos e pude ver que aquele não era mais eu, machucar um amigo de infância, eu estava mudado.
- O que há com você? - Falou ele chorando.
- Desculpa, eu não tinha a intenção, mas sua mãe... Precisamos...
- Não precisamos nada!
Logo a mãe dele sai do quarto gritando, corre pra cima dele e começa a come-lo, ela não me viu, então fui andando lentamente até a cozinha, abri a porta do muro e escalei até chegar na casa do vizinho, só falta uma casa pra chegar na minha, desci e escalei a outra, era fácil, as paredes eram cheia de prantas trepadeiras, algo assim. Cheguei em minha casa e pulei, e o que vi foi pertubador, minha irmã morta na piscina cheia de sangue, não me segurei e comecei a chorar, agora eu sentia o que meu amigo lucas sentias também, entrei na casa e não tinha ninguém, logo chequei se a porta estava fechada, e pra minha alegria estava, tranquei a da garagem e a que vai dar no quintal, cobri todas as janelas com as cortinas e fui pro quarto de minha mãe e fiquei pensando no que fazer, peguei uma mochila, peguei o máximo de comida possível, uma lanterna e 4 garrafas de água, uma faca estilosa do tipo do assassino do filme Pânico só que com a lâmina mais longa. Tomei um banho e vesti uma roupa pra se eu precisar fugir, uma calça, um all star e uma camiseta gola V. O quarto da minha mãe é virado pra frente da casa, fechei as cortinas e apaguei todas as luzes, só se via as dos postes, tranquei a porta do quarto e fiquei vigiando por uma brecha na cortina.
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